Análise Textual – Capítulo 9

(Por Thiago)

            No Capítulo 9 entramos em Galileo junto do anão mais sacana do reino e chegamos com tudo no Repouso de Stratyx. Neste post, quero elaborar um pouco mais sobre a cidade e discorrer sobre a função das lendas em Illuria. Vamos lá!

            Nas palavras do próprio Dedos-Ligeiros, a descrição da Cidade Primaveril: “A capital imperial divide-se em dois anéis de muralhas, um por dentro do outro, sendo o mais externo aquele que separa a zona rural da área urbana do primeiro anel. O lado de dentro, por sua vez, segmenta-se em quatro bairros – ou quadrantes, como comumente referidos – de proporções simétricas demarcadas por quatro muralhas menores, cada uma com um portão, que cortam a cidade num formato de cruz. O segundo anel, menor e ao centro do primeiro, também se divide, porém em duas partes somente, sendo uma metade ocupada por um burgo, lar da aristocracia galilena, e a outra metade ocupada pela corte, onde fica o palácio.” (trecho do 1º parágrafo do Capítulo 9).

            Como Galileo é um local importantíssimo para nossa história, resolvi desenhar sua planta, para facilitar a visualização do que Mak descreveu. De antemão quero salientar que não chego nem perto da habilidade de desenho da Ana, fiz este desenho no Paint mesmo, só para ilustrar. Por favor, não reparem, haha!

            Ali estão as muralhas e seus quatro portões, cada um abrindo para um quadrante (ou bairros) da cidade. Os quadrantes, por sua vez, também são separados por muralhas internas e conectados por portões nessas muralhas. Ao centro, o burgo e o palácio, que só podem ser acessados pelo portão que se abre pro quadrante sudoeste. A zona rural fica fora das muralhas. Estranho, não? Mas deixarei que algum personagem se encarregue de explicar as razões para isto. 😉 Os túneis da Fraternidade das Sombras passam por baixo das muralhas externas, servindo como entradas e saídas secretas para os ladrões. Há apenas um túnel interno, que serve como passagem para dentro e fora do burgo – quem sabe o próprio Mak não leve a gente pra dar uma volta lá, em breve.

            Quero chamar a atenção para o relato de Mak a respeito do Repouso de Stratyx, a taverna onde Sandrine teria se apresentado pela última vez. Vocês estão lembrados de Sandrine, né? A Barda apresentada no Prólogo e uma membra da trupe de aventureiros conhecida por “Os Cinco”. Ocorrida na Era passada, a história da grande guerra e d’Os Cinco influencia mesmo nos dias atuais, embora tenha sido há tanto tempo. Quando a memória falha, o que sobra são lapsos. Como ter certeza se o que se fala hoje em dia aconteceu de fato ou se são apenas lendas? Boatos? Estórias? Não há como saber.

            A jornada d’Os Cinco é uma das partes que mais gosto de escrever em Illuria. Porque ela é apresentada de forma vaga, uma lembrança fugaz, efêmera. São pequenas peças de um quebra-cabeça, que vocês terão de construir para ver a imagem final. E o auxílio visual das ilustrações da Ana tornam tudo mais épico, como que recordando um tempo incrível, onde eventos maravilhosos e extraordinários eram comuns, rotineiros. Imagine um dragão empoleirado sobre um telhado, pegando no sono ao som de uma lira! É uma imagem tão sensacional que nem parece real. O passado não é fixo, a História pode mudar; basta um relato.

            O que terá acontecido a Stratyx, o dragão de prata de Sandrine? E mais, como ela o teria domesticado? Onde estão os outros dragões de Illuria? E como são eles, inteligentes ou monstros? Estas e outras perguntas serão respondidas no curso da narrativa. Quem sabe Malaquias não tenha uma resposta confiável para elas, já que ele estava presente quando tudo aconteceu. 🙂

            Vocês terão de escolher em quem confiar, aventureiras e aventureiros! Escolham sabiamente! Até a próxima!

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