Os Artefatos da Cósmica Exuberância
Publicado em: 23/11/2021
Os Artefatos da Cósmica Exuberância são cinco itens mágicos de imenso poder; um mistério de Illuria. Os itens ficaram popularmente conhecidos após serem utilizados nas batalhas da Guerra Eclipsal pelos heróis Os Cinco, há cem anos. Não restam dúvidas que o poder dos Artefatos foi um dos fatores que influenciou no resultado final da guerra, sobretudo quando uma das relíquias deu o golpe derradeiro.
Os Cinco revelaram ao mundo a existência dos Artefatos no livro “Os Cinco de Illuria”, escrito por Zacarias Estrelado. Entretanto, nem Zacarias, nem nenhum dos cinco heróis, jamais revelou ou falou sobre como ou onde encontraram os itens mágicos. Estima-se que devam tê-los encontrado durante sua busca pelo Livro dos Tempos, em algum momento de 1379. Após 1382, com a morte d’Os Cinco. o destino dos Artefatos é incerto. Estipula-se que tenham sido levados para os reinos que seus donos representavam e lá permanecem, sob sua proteção.
Leia mais sobre os Artefatos da Cósmica Exuberância no Capítulo 27, pelas palavras do necromante Malaquias Nublado, que teve contato pessoalmente com algumas das relíquias maravilhosas.
Abaixo, veja quais são as propriedades mágicas de cada Artefato e quem foram seus guardiões.
A Lira Dracônica é o mais famoso dos cinco Artefatos. Sua fama advém de sua antiga portadora: Sandrine Galileo. Graças a ela, o símbolo da lira tornou-se tão forte, que passou a compor o brasão do Reino Primaveril quando Sandrine sentou-se no trono como rainha. A Lira é capaz de controlar as sensações e emoções de quem ouve sua melodia. Através de sua música, Sandrine domou o terrível dragão de prata Stratyx, a quem usou como montaria durante a guerra. Provavelmente é desta habilidade que deriva o Dracônica de seu nome.
A Espada Menestrel nunca perde o fio e sua lâmina pode cortar qualquer coisa – pedra, metal, madeira – como se fosse um trapo. O Menestrel em seu nome refere-se ao fato de a espada cantar quando entra em combate. Por conta disto, o canto é muitas vezes associado ao desejo de matar. Durante a guerra, ela foi utilizada pelo elfo solar Mijbar Mehiallo, o Campeão de Cereleste e destemido líder d’Os Cinco.
A Manopla da Força Gigante se parece com uma luva de armadura de placas normal, mas seu metal adapta-se ao braço de quem quer que a vista, sem necessidade de amarras. Concede a força de um gigante ao usuário, sendo capaz de erguer muitas vezes o seu peso ou desferir ataques devastadores. Durante a guerra, a Manopla foi utilizada pelo anão Trûr Imir, o rei de Imiru.
O Orbe Mágico é conhecidamente um foco arcano inesgotável; em outras palavras, ele produz energia mágica sem fim. Isto permite que um mago em sua posse lance feitiços e encantamentos ininterruptamente; ou que sobrecarregue uma determinada magia com energia mágica em excesso, para aumentar seu efeito. O Orbe pertenceu inicialmente a Zacarias Estrelado, depois passou aos cuidados da Sociedade Exotérica. Durante a guerra, ele foi usado por Titoh Tempestuoso e um grupo de geomantes para invocar a cordilheira Mandíbula do Dragão, que aprisionou orks e elfos lunares ao Sul, assim pondo um fim à guerra.
O mais enigmático dos cinco Artefatos sem dúvida é o Bracelete-do-Todo. Durante a guerra, o assassino Vriitja Vvardenn foi seu portador, embora não aja relatos de que ele alguma vez tenha utilizado o Bracelete. Por conta disto, até os dias de hoje não sabemos o que ele faz. Após a guerra, seu destino é desconhecido.
Estas cinco relíquias maravilhosas tiveram uma participação enorme no fim da Era dos Heróis e na guerra que definiu a Era da Fortuna que viria a seguir. Os artefatos estão intimamente ligados ao mito d’Os Cinco que abre A Saga e cuja trajetória vai sendo revelada pouco a pouco conforme a trama principal progride. Você pode acessar o capítulo inicial da trama aqui: Prólogo: Os Cinco à porta. Boa leitura!