Capítulo Comentado: 39

(Por Thiago)

            E aí, pessoal, tudo bem? Tinha tempo que não fazíamos uma análise textual, né? E, na minha opinião, o 39 é um ótimo capítulo para a gente matar a saudade. Afinal, após 39 capítulos, dois protagonistas finalmente se encontraram!

            Enquanto que no Arco 1 nós acompanhamos os seis protagonistas separadamente, no Arco 2 tudo leva a crer que veremos algumas destas histórias se misturando, começando por Zomma e Andrei. Os leitores mais atentos, que estão lendo acompanhando o mapa, já deviam ter notado que as rotas dos dois iam se cruzar.

            Falar de Andrei pelo ponto de vista de Zomma foi muito divertido. E este é o ponto para o qual a história vem se construindo. Porque quando essas pessoas se conhecerem e eventualmente conviverem, elas falarão umas sobre as outras em seus relatos. E eu mal posso esperar por isso (falta pouco, Arco 2 ainda, haha).

            Eu tenho sentido que o Arco 2, de um modo geral, está mais fluído que o Arco 1. Como no primeiro arco desenvolvemos bem o lore do mundo e a trama individual de cada personagem, além de dar um bom direcionamento para a trama principal, ficou fácil agora focar mais no desenvolvimento da história e da narrativa, com menos detalhes para mostrar. Por exemplo, grande parte deste capítulo se passa nas Planícies Verdejantes e próximo do Bosque dos Lamentos, e mesmo sem descrever um ou outro, os leitores já sabem reconhecer como são essas regiões (embora o capítulo tenha alguns lembretes para os esquecidos, hehe).

            Um dos maiores desafios do capítulo 39 foi a cena de combate, que é algo que não tenho tanto o costume de fazer. Esta eu procurei detalhar bem e mostrá-la “de dentro”, pelos olhos do nosso elfo sideral e sentinela, Zomma. Sendo ele um guerreiro e estrategista experiente, faz sentido que se interesse por anotar minúcias de uma luta. Não sei se Fa’Diel ou Mak teriam a mesma pretensão, por exemplo.

            O leitor atento deve ter percebido como o Capítulo 39 foi todo estruturado em um crescendo de tensão, pouco a pouco acumulando, até explodir e literalmente entrar em erupção (com direito a vulcão e tudo!). É uma estrutura narrativa que visa causar no leitor as mesmas sensações que os personagens na ficção, afinal, a literatura acontece nesta aproximação, não é mesmo?

            O que vocês acharam desse capítulo, pessoal? Quem tá curioso para ler o resto da viagem? Tudo o que posso dizer é: aguardem! Ao que parece, domingo que vem ouviremos alguém que não fala nada desde o Arco 1… Quem será?

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