Análise Visual – Capítulo 27

(Por Ana Clara)

              Passadas muitas ilustrações, volto a reecontrar Os Cinco de Illuria. Agora você já se acostumou um pouco com essas figuras, né?

              Muito se fala de cada um desses heróis (os mistérios, os feitos, as versões de cada narrador), mas ainda não os tínhamos visto de pertinho. No Prólogo foi a primeira vez que nos esbarramos, mas ainda bem longe. E, pra falar a verdade, meu desenho e técnica já tiveram muita evolução, então os primeiros estão num estilo um pouco diferente. Aqui vai a comparação do antes e depois:

              É muito engraçado olhar para trás e ver tudo o que aprendi desde então. Ao invés de lamentar que os primeiros não eram como os de hoje, fico feliz de ver onde cheguei até o momento. E certamente, mais para frente, olharei os atuais desenhos e verei ainda mais mudanças!

              Começo a me habituar com meu novo instrumento de trabalho. Na Análise Visual 26 comentei que agora posso desenhar direto na tela e sinto que está cada vez mais fluido. No início senti dores musculares no braço pela falta de costume, mas como toda atividade, meus músculos se adaptaram (ainda bem!). Então sinto que o processo ficou mais natural. Também comecei a fazer um curso sobre Photoshop (presente de aniversário que o Thiago me deu <3 ) e descobri novos macetes para fazer coisas que preciso na ferramenta. Tudo isso facilitou demaaais o trabalho.

              Agora, falando da arte em si, finalmente vimos os artefatos. Vou dar um destaque especial para a Manopla que Trûr está usando. Seu design foi concebido pelo próprio Thiago para me orientar sobre o que ele tinha em mente. Às vezes é difícil conseguir captar a ideia que ele tem para certo ponto da história, então precisa se virar desenhando, hehehe. Aproveitem para contemplar em mais detalhe a cabeleira do anão, cheia de trancinhas e ornamentos. Faz tempo que não faço uma trança (de verdade), então espero que tenha saído bem e agradado ao famoso rei dos anões!

              Alguém aí reconhece a espada que está na mão do Mijbar?

              Sim, a Espada Menestrel “emoldura” nosso logo atual. Ela não é o Artefato da Cósmica Exuberância maaais importante (todos têm seu valor), mas a escolhemos porque consegue dar o tom de saga para a história. Afinal, ao ver uma espada, quem olha entende que é algo numa pegada medieval e com batalhas.

              Quanto a Zacarias, quisemos dar um detalhe “fofo” adicionando uma aliança em seu dedo, já que no Capítulo 27 descobrimos que ele é um senhor muito bem casado. Outro destaque é o Orbe furta-cor que me admirei por ter conseguido o efeito que queríamos. Algumas coisas surgem especialmente da observação de referências e do entendimento do padrão das cores, formas, etc.

              O bracelete foi criado a partir de referências dadas pelo Thiago e curti fazer a pedrinha dele. Também usei uma imagem minha de referência pra entender como seria o posicionamento da mão de Vriitja.

              Sandrine, a rainha do povão (hahaha), não conseguia se decidir em qual posição final ficava. Fiz sete esboços dela. Você pode ver os rabiscões que dariam a forma final.

              Por fim, resolvi mostrar pra ela qual era a pose que ia ficar bem e ela fez direitinho. Eu gosto assim, quando a personagem respeita quem tá pintando. Haha

              Brincadeiras à parte, esse vaivém aconteceu porque eu não estava satisfeita com as poses que pensei. Não transparecia a atitude dela. Queria que ela parecesse tão legal e descolada quanto os outros heróis, afinal, ela é a única mulher d’Os Cinco! Por fim, a pose mostra o lado animado e descontraído da heroína, que manda uma piscadinha marota pra quem olha. Ela tá curtindo muito tocar sua Lira Dracônica!

              Todas essas aventuras que passei junto com essas figuras lendárias você pode conferir na pintura acelerada. Vem comigo!

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